Autor: Pedro Gargalaca

Tem sido esta a tendência para alguns mercados que buscam cada vez mais a relação de concorância visual com o espectrofotômetro, e principlamente satisfazer o cliente, que é quem pagará a conta. Mas além disso, as tolerâncias conjugadas, permitem limitar as variações de cor para quadrantes indesejádos. O histórico de medições poderá fazer os profissionais da cor chegarem a conclusão que apenas um tipo de tolerância não é o suficiente. Tenho sugerido para algumas empresas utilizarem o CMC, por exemplo, em conjunto com o Lab assimétrico para tal finalidade. Funciona muito bem. Abraço à todos.

Sempre foi um problema para os usuários de espectrofotômetros compartilharem valores de medição entre diferentes marcas e modelos de espectros. Há cerca de um ano atrás novos aplicativos foram lançados com a finalidade de converter valores de um modelo para outro de espectro e até mesmo convergir medições para um único modelo. Isto só é possível se criarmos perfis de medição para cada espectrofotômetro e com o uso de softwares de convergência de medições. Estes aplicativos utilizam-se de cerâmicas padrão, para a geração de perfis de cor individuais para cada espectrofotômetro, e posterior conversão de dados. Posso dizer que para muitos isto cairá muito bem na frase “Sistema Salvador da Pátria”. Um abraço à todos

Não podemos confundir o poder tintorial com o poder de cobertura. O primeiro quantifica a força de um pigmento/corante no meio em que se encontra e o segundo é relacionado diretamente à opacidade do filme de tinta ou opacidade do material que se está analisando.

A prova virtual é no mínimo uma maneira rápida e eficaz de saber como o arquivo realmente saírá na impressão sem interferências humanas. A facilidade de gerenciar o “soft proof” e a certificação pela ISO 12647-7 é a garantia da cor correta no monitor.
A prova virtual permite ainda compartilhar arquivos e mudar cores instantâneamente.
Realmente as vantagens são grandes. Ainda que não venha substituir a prova física totalmente a curto prazo, ao menos poupará material e tempo de trabalho.

Existe uma maneira de se determinar um índice para este fenômeno tão crítico em cores.
Basta calcularmos o índice de metameria, que nada mais é do que o somatório das diferenças entre as coordenadas Lab medidas com uma fonte luminosa e as coordenadas Lab, medidas com outra fonte luminosa. Para eliminarmos os sinais, basta elevarmos os termos ao quadrado e depois extrair a raiz quadrada. Normalmente recomendamos o uso do D65 e do Incandescente (A).
Chega de muita conta, porque no final o mais importante é que temos como saber se as cores são ou não metaméricas sem subjetividade.
Este índice deve estar próximo de 1 (um) para que consideremos a cor como não metamérica.
Para quem quiser eu posso enviar a fórmula de cálculo do IM.
Abraços

Gente, os tais dos perfis de cor (ICC) realmente funcionam… Parece engraçado, mas é a pura realidade. Mais uma vez comprovei a desconfiança de alguns profissionais. No dia de hoje, fizemos outro trabalho, só que agora em flexografia, com a aplicação de perfil ICC. Pedi para os impressores rodarem o trabalho “SEM PROVA” nas mesmas condições que rodamos os targets de caracterização.
Resultado: eles ficaram espantados com o resultado. No final da impressão, mostrei a prova de contrato certificada pela ISO 12647. Para alegria geral eles chegaram à conclusão que realmente o tal do perfil ICC funciona.
Gente, deixando um pouquinho a humildade de lado… Eu já sabia o resultado…
Um abraço

xDNA é uma tecnologia revolucionária lançada recentemente pela X-Rite, que permite a medição com caracterização total das tintas com efeitos especiais, exatamente como o olho humano vê, levando em consideração não somente a cor das tintas, mas também a qualidade da superfície e da sub-superfície dos revestimentos.

A tecnologia xDNA (X-Rite Dynamic Numerical Analysis), é uma poderosa ferramenta para qualquer profissional que necessita entender o impacto da fórmula ou das condições de processo no aspecto final das tintas e revestimentos, especialmente os revestimentos metálicos e perolizados. Esta tecnologia também permite a conexão técnica e digital entre o design/estilo até a produção final da cor.

Com a Tecnologia xDNA as empresas poderão suprir toda a cadeia de fornecedores com informações confiáveis sobre aspectos inerentes à tintas metálicas, perolizadas e tintas que contém pigmentos de efeitos especiais

A introdução da tecnologia xDNA nos permite um salto de tecnologia em termos de caracterização de cores metálicas e perolizadas. Até então a caracterização das partículas metálicas nos revestimentos somente podia ser feita com o uso de instrumentos analíticos de alto custo. O resultado da aplicação da tecnologia xDNA no processo é extremamente poderoso, pois permitirá aos profissionais saber onde está o defeito da cor, no processo ou no produto. Esta dúvida tem sido um grande problema principalmente na indústria automotiva. Os profissionais não sabem muito bem aonde está o defeito, corrigem muitas vezes as fórmulas das tintas para adequar um problema de processo. A tecnologia xDNA, irá tornar a vida destes profissionais muito mais fácil.

Soluções para os profissionais de Estilo
• Os profissionais de estilo precisam de liberdade para criar, e a tecnologia xDNA abre uma gama muito grande de opções de cores. O xDNA permitirá a estes profissionais que alimentem programas de renderização de cores, com importantes informações, para prever e analisar problemas relacionadas ao processo de obtenção da cor em vários substratos.

Soluções para os fabricantes de tinta
• Usando a tecnologia xDNA, os fabricantes de tinta terão uma vantagem muito grande no diagnóstico dos problemas de produto (tinta) ou processo, permitindo o ajuste necessário para conseguir o resultado esperado.

Soluções para as Montadoras
• Montadoras e seus fornecedores poderão diminuir consideravelmente o retrabalho no processo de pintura de peças e carrocerias.

Soluções para o controle de Qualidade/Qualidade assegurada
• A tecnologia xDNA permite aos profissionais de controle de Qualidade manter e desenvolver uma base de dados de cores para maior assertividade de tolerâncias de aprovação de cor para os diferentes processos e produtos.

Muitos densitômetros não possuem o cálculo direto de densidade para % de ponto.
Segue abaixo o link para baixar a tabela de conversão.
http://www.coralis.com.br/downloads.php
clicar em tabela: conversão de densidade para % de ponto

Estava ministrando uma palestra no congresso de sinalização semana retrasada e comecei a explicar os tais dos perfis ICC por meio de analogia, como Jesus fazia com seus discípulos. E não é que deu muito resultado. Jesus era mesmo muito inteligente e sabia como simplificar as coisas para as pessoas. Toda minha palestra foi feita com a analogia entre tradutor e intérprete. Os perfis ICC que aparentemente eram difíceis passaram a ficar muito fáceis de entender. Aprendi como isso.