Autor: Pedro Gargalaca

Gostaria de poder descrever em números a acuidade visual para cores? Sim, isto é plenamente possível com o teste Munsell Farnsworth da Coralis. Quem pretende se candidatar a uma vaga para trabalhar em qualquer ramo ligado ao controle e gestão das cores, deve possuir um certificado de acuidade visual para cores da Coralis. Um abraço à todos

Um coisa até pouco tempo atrás inimáginavel – Espectrofotômetro com troca de geometria de medição. Ao longo dos meus 28 anos de experiência em colorimetria e consultoria, tenho regulamente me defrontado com as seguintes perguntas:

Qual é a geometria de medição mais adequada à minha realidade?

Qual é o espectro que devo comprar?

Será que este espectrofotômetro pode ler pequenas amostras, ou amostra curvas?

Pode medir fios? Permite medir em áreas onde existe pó? pode medir diretamente dentro do líquido? Estão surgindo para o mercado, espectros que permitem a troca rápida entre as geometrias 0/45 para esfera de integração com a possibilidade de fazer medições em ambientes com muito pó ou até mesmo dentro de soluções aquosas. Imagine que com esta tecnologia, será possível medir a cor dentro de um banho de anodização, por exemplo. Realmente as tecnologias de medição têm avançado muito. Um abraço à todos.

Quando falamos em Iluminante, estamos falando do padrão internacional da CIE, porém quando falamos em fonte luminosa, estamos falando de uma lâmpada que tenta imitar um iluminante CIE. Por exemplo: O Iluminante luz do dia D65, é um padrão internacional CIE, que pode ser imitado por uma lâmpada D65 (fonte de luz), que para ser aprovada, tem que estar de acordo com as especificações CIE, de temperatura de cor, intensidade e valores colorimétricos.
Um abraço à todos

Precisamos refletir muito sobre as ações no nosso dia a dia. Nunca devemos lançar mão dos nossos princípios de vida. Como a Bíblia é o nosso manual de intruções, uma das coisas mais importantes é nunca colocarmos coisas antes das pessoas. Profissionalmente falando, colocar as pessoas antes das coisas, significa que antes de ter uma máquina de ultima geração, devemos dar a devida capacitação para as pessoas que vão operar esta máquina. Desta maneira todo mundo sai ganhando, pois os profissionais têm como tomar a decisão da melhor compra, e também utilizar melhor as ferramentas disponíveis. Em resumo a educação é sempre o melhor investimento. Um abraço à todos.

A Coralis está fazendo uma Super Promoção de Eye One Display 2 por R$399,00, para calibração de monitores CRT e LCD.
Com a forte tendência de provas virtuais no monitor, e ainda a certificação dos monitores pela norma ISO 12646, este excelente colorímetro é uma grande ajuda profissional para resolver de vez a questão da cor correta nos monitores e ainda televisores para Home Entertainment. Um abraço à todos.

O controle de qualidade de impressão e prova do novo i1Profiler, pode ajudar muito na obtenção de resultados ideais para o perfil de cor gerado. Baseado em uma tolerância pré-definida, que pode ser da ISO ou não, você primeiramente otimiza o seu perfil para chegar nesta referência e em seguida faz uso de escalas de controle de qualidade, para a certificação.
As ferramentas de otimização e certificação do novo i1 Profiler, inclusive para perfis com cores especiais, trouxeram para o mercado de gerenciamento de cores, algo até então inatingível. Um abraço à todos

Tenho o imenso prazer de escrever neste blog um assunto solicitado por uma de minhas seguidoras, isto é, formulação de cores com o uso de softwares. Existem vários aplicativos no mercado para formulação de cores. Primeiramente devemos ter em mente qual é o tipo de produto final que esperamos formular, isto é, tintas imobiliárias, tintas industriais, tintas de impressão, tintas metálicas, plástico, tingimento textil, entre outros. O método de confecção da base de dados para cada segmento é um pouco diferente. Outro ponto importante é qual é o grau de opacidade do produto final. Caso o produto tenha alta opacidade (acima de 70%) devemos conduzir o banco de dados para um determinado padrão, caso o produto final tenha uma opacidade pequena, o banco de dados poderá ser conduzido de uma outra maneira. Em todos os software de formulação existentes no mercado, esta decisão tem que ser tomada logo no início do cadastramento. Por exemplo, em tintas imobiliárias, cuja opacidade necessita sempre ser de 100% (cobertura total) devemos utilizar o modelo mátemático sugerido por Kubelka Munk, onde os colorantes devem ser caracterizados com cortes com preto e branco. As bases para tingimento em tinta imobiliária, quase sempre contém branco para garantir a cobertura total. As bases para fazermos cores escuras, devem conter pouco ou quase nada de branco opaco, pois a concentração de pigmento colorido será maior. No caso de tintas de impressão, a caracterização será feita somente pelo corte das tintas chamadas puras (100% prontas para impressão), com o verniz transparente que pode ser também chamado de verniz de corte. Normalmente devemos fazer de 6 a 8 cortes da tinta pura com verniz. Estes cortes deverão ser cadastrados no software para obtermos o comportamento destas bases em diferentes níveis de concentração de pigmento. Caso alguém queira que eu aprofunde um pouco mais sobre um sistema de formulação específico, pode deixar uma postagem aqui que eu com muito prazer o farei. Um abraço à todos.

Quando utilizamos um perfil ICC para conversão de cores, utilizamos um espaço de cor independente para a conversão, ou seja, o espaço L*a*b*. Esta conversão utiliza um perfil fonte e um perfil destino. Os perfis ICC, são baseados em valores L*a*b* e portanto apenas três dimensões. As conversões feitas pelo workflow utilizando um perfil ICC, podem resultar em problemas na geração do canal do preto, pois estamos utilizando um espaço de três coordenadas para gerar quatro canais. A maneira para preservarmos o canal do preto nas conversões, é convertermos de CMYK para CMYK, utilizando um device link, para não alterar principalmente o canal do preto.
O device link é um tipo especial de perfil ICC que converte o espaço de cor do dispositivo de entrada diretamente no espaço de cor do dispositivo de saída, sendo que o dispositivo de saída pode ser tanto uma impressora física ou um formato de arquivo. Ao contrário de um perfil ICC comum, eles não descrevem um espaço de cores específico, mas definem a conversão de um espaço de cores de origem para um espaço de cor de destino. A base para a criação de um device link é, portanto, sempre um perfil ICC comum. UM abraço à todos.

Infelizmente temos que dizer que muitas vezes as mudanças não são bem aceitas na maiorias das empresas, porque os empresários acham que não há nada a ser mudado. Tenho observado em muitas empresas, um alto índice de refação, por problemas de cor. O gosto do impressor, não coincide com o gosto do cliente, que por sua vez não coincide com o gosto do diretor de arte. Esta bagunça tem que acabar. A mudança exige investimentos, e principalmente aprendizado. A mudança tem que começar na cabeça da liderança, em saber que a ineficiência na reprodução das cores, é uma doença que vai matando as margens de lucro e consumindo a empresa até sua total extinção. Hoje em dia, devido às baixas tiragens, é fundamental um “setup de máquina” rápido, ao ponto de não termos perdas de material e tempo. Porque mudar se estou ganhando dinheiro? Esta foi uma frase que escutei recentemente e que me causou muita preocupação. Na realidade, o pensamento a curtíssimo prazo, descrito nesta frase, vai fazer muitas empresas fecharem. Muito triste, mas acho que temos muitos empresários no Brasil pensando da mesma maneira. Um abraço à todos