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  • Observador Padrão CIE 1931 (2º)

    Muitas são as dúvidas sobre os usuários de sistemas de medição de cores sobre os observadores padrão CIE 2º e 10º. Em 1931 a CIE definiu o primeiro modelo matemático de especificação numérica da cor, chamado de Diagrama de Cromaticidade CIE 1931. Para a obtenção deste modelo matemático, foram feitos experimentos com vários observadores normais, para identificar a sensibilidade do observador padrão. Neste caso, a CIE definiu então por meio dos físicos Guild e Wright, que os testes para a obtenção da sensibilidade do observador padrão, seriam feitos com uma abertura de 2º no anteparo de análise, o que representa a máxima sensibilidade da Fóvea, onde se encontra a maior concentração de células cones, responsáveis pela sensibilidade à cor do olho humano. Estes testes permitiram calcular matemáticamente, as curvas de sensibilidade do observador padrão CIE 1931. Um abraço à todos.

  • 6 Sigma no Gerenciamento de Cores

    Sem dúvida alguma, a ferramenta 6 Sigma pode ajudar muito a tomar decisões no controle de processo de cores. As informações preciosas sobre os índices de quebra e onde devemos tomar ações preventivas e corretivas no processo, tornam tudo menos subjetivo. É de suma importância conhecermos bem o uso desta ferramenta no gerenciamento de cores. Quem tiver interesse em conhecer mais sobre a utilização do 6 Sigma em Colorimetria e Gerenciamento de Cores, procure a Coralis para maiores informações. Um abraço à todos.

  • Índice de Metameria

    O índice de metamerismo indica quão próximos padrão e amostra estarão em duas fontes luminosas com diferentes curvas de energia espectral. Chamamos estas duas fontes luminosas de iluminante primário e secundário para efeito de cálculo do índice.
    A equação de cálculo do índice de metameria é a seguinte:

    IM = √(∆L₁-∆L₂)²+(∆a₁-∆a₂)²+(∆b₁-∆b₂)²

    Onde: ∆L₁, ∆a₁ e ∆b₁, são os valores de Delta CIE Lab entre padrão e amostra para o iluminante primário, e os valores ∆L₂, ∆a₂ e ∆b₂, são os valores de Delta CIE Lab para o iluminante secundário. Se os valores de IM forem baixos, significa que a diferença de cor entre o padrão e a amostra não se alterará quando mudarmos do iluminante primário para o iluminante secundário.
    Se o valor do IM for alto, a diferença de cor entre o padrão e a amostra sofrerá muita alteração quando mudarmos do iluminante primário para o secundário. Provavelmente o padrão ficará muito parecido com a amostra em um dos iluminantes, mas totalmente diferente no outro. Na prática, se a amostra exibir uma pequena diferença de cor sob o iluminante primário (IM próximo de 0), e apresentar valores de IM acima de 1,0 no iluminante secundário, o par será considerado metamérico. O maior objetivo deste índice, será aproximá0lo de ZERO. Um abraço a todos

  • Medição de Solidez de Cor na Indústria Textil

    A solidez de cor no tingimento têxtil é definida por uma “escala de cinza” desenvolvida pela AATCC (American Association of Textile Chemists and Colorists). O teste é realizado submetendo-se um tecido tinto à lavagem em um banho padrão definido pela norma ISO 105-A02-1978.
    A Associação Americana de Químicos e Coloristas Têxteis (AATCC) desenvolveu procedimentos que avaliam não só o chamado desbotamento ou manchamento mas também permite avaliar a transferência de cor para um tecido cru, chamado de testemunha. Os resultados podem ser comparados visualmente ou medidos com um espectrofotômetro que permite a obtenção das notas.
    Se a comparação for feita visualmente, a tinturaria, deverá possuir a escala cinza da AATCC e uma cabine de luz com as fontes D65, A e F11.
    As medições
    A nota 5 indica que não houve nenhuma mudança da cor original (sem nenhum desbotamento) e sem transferência de cor para o tecido testemunha. A nota 1 indica a máxima alteração de cor (desbotamento) e alta transferência de cor para o tecido testemunha. Em resumo, as notas finais de desbotamente e transferência de cor, são as seguintes:

    5 – Excelente
    4 – Muito Bom
    3 – Bom (média)
    2 – Regular
    1 – Ruim

    Os ítens que apresentarem notas 1 e 2 normalmente não serão aceitos pelo mercado.
    Um abraço à todos.

  • Medição de Brilho – Qual ângulo de medição devo utilizar?

    Medição de Brilho segundo a Norma ASTM D523

    O tema da medição de brilho gera diversas dúvidas, especialmente relacionadas à escolha do instrumento e ao ângulo correto de medição.

    Atualmente, o mercado oferece basicamente dois tipos de glossímetros amplamente utilizados:

    • Modelo de ângulo único (60°): indicado para a maioria das medições padrão.

    • Modelo de três ângulos (20°, 60° e 85°): permite maior flexibilidade de acordo com a faixa de brilho da amostra.

    Ambos podem ser adquiridos com recursos adicionais, como memória interna para armazenar medições e funções estatísticas para análise de resultados.

    No entanto, a questão central vai além da escolha do equipamento: trata-se de metrologia e da correta aplicação das normas. A ASTM D523 estabelece que o brilho deve ser medido em três ângulos de incidência – 20°, 60° e 85°, sendo o 60° a referência padrão.

    Critérios para Seleção do Ângulo de Medição

    De acordo com a ASTM D523, a escolha do ângulo deve considerar o nível de brilho da amostra:

    • Brilho entre 10% e 70%Ângulo de 60° (padrão recomendado)

    • Brilho superior a 70%Ângulo de 20°

    • Brilho inferior a 10%Ângulo de 85°

    Essa metodologia é conhecida como medição em meio de escala, pois evita leituras em fundo de escala, que estão mais sujeitas a maiores incertezas de medição.

    Conclusão

    O uso correto do ângulo de medição, conforme preconizado pela ASTM D523, garante resultados mais confiáveis e comparáveis em diferentes contextos. Assim, o ângulo de 60° deve ser adotado como referência, ajustando-se para 20° ou 85° apenas quando os valores de brilho estiverem fora da faixa de 10% a 70%.

    Um abraço à todos

    Pedro Gargalaca 

  • Iluminantes mais utilizados para avaliação visual e Instrumental

    Iluminante A: Representação matemática de uma lâmpada incandescente com filamento de tungstênio, cuja temperatura de cor gira em torno de 2856K. Pode ser usada para testar o metamerismo. Apresenta uma cor amarelada e avermelhada.

    Iluminante C: Representação matemática de uma luz halógena de tungstênio filtrada com temperatura de cor por volta de 6770K. Pode ser usada para o teste de metamerismo. Simula a luz do dia especificada pela CIE.

    Iluminante D65: Representação matemática da luz do dia no hemisfério Norte (média) com temperatura de cor por volta de 6500K. Normalmente utilizada para avaliação visual e instrumental de cores em conformidade com normas Européias e Japonesas.

    Iluminante SPL (D65): Representação matemática da Luz do dia com temperatura de cor de 6500K patenteada pela X-Rite. Presente nas Cabines de Luz modelo Spectralight. Normalmente utilizada para avaliação de cor visual em correlação com os espectrofotômetros. Iluminação em conformidade com as normas européias e japonesas.

    Iluminante D50: Representação matemática da luz do dia com temperatura de cor de 5000K. Normalmente utilizada para avaliação da qualidade da reprodução de cor e metamerismo na indústria gráfica, em função da equivalência e proporcionalidade das emissões espectrais.

    Iluminante F2 (CWF-2): Representação matemática de uma luz fluorescente comercial de banda larga, conhecida como fluorescente branca fria (cool white fluorescent). A temperatura de cor deste iluminante deve ser em torno de 4150K. Usado para avaliação visual e testes de metamerismo. Simula uma luz de escritório ou loja nos Estados Unidos.

    Iluminante F7 (DLF-7): Representação matemática de um iluminante fluorescente comercial utilizado nos Estados Unidos, também conhecido como “Deluxe”, com temperatura de cor por volta de 6500K. Também utilizada normalmente para avaliação visual e testes de metamerismo.

    Iluminante F11 (NBF-11): Representação matemática de um iluminante fluorescente comercial de banda estreita também utilizado nos Estados Unidos. Possui temperatura de cor de aproximadamente 4000K. Normalmente utilizada para testes visuais e de metamerismo. Equivalente às lâmpadas comerciais TL84.

    Iluminante TL84: Representação matemática de um iluminante fluorescente de banda estreita utilizado na Europa, com temperatura de cor de 4100K. Pode ser utilizado em testes visuais e testes de metamerismo. Simula uma tipica luz de escritório ou loja na Europa.

    Iluminante F12 (Iluminante U30): Representação matemática de uma fluorescente comercial de banda estreita com temperatura de cor de 3000K. Pode ser usada para testes visuais e metamerismo. Simula a iluminação das lojas de departameto SEARS. Equivalente às lâmpadas TL83

    Iluminante TL83: Representação matemática de luz fluorescente comercial de banda estreita com temperatura de cor de 3000K. Utilizada na Europa.
    simula uma luz de loja de departamento na Europa.

    Iluminante D75: Representação matemática da luz do dia com temperatura de cor de 7500K.Utilizada para avaliação de cor e metameria em materiais opacos de acordo com a norma ASTM D1729. Simula a luz do dia no hemisfério norte.

    Iluminante SPL (D75): Representação matemática de uma fonte de luz patenteada pela X-Rite com temperatura de cor de 7500K. Utilizada exclusivamente nas cabines de luz Spectralight. Fontes luminosas utilizadas para avaliar cores opacas de acordo com as norma ASTM D1729. Simula a luz do dia do hemisfério norte.

    Iluminante SPL (HOR): Representação matemática da luz halógena de tungstênio como encontrada nas cabines de luz Spectralight da X-Rite (Luz do Horizonte). Possui temperatura de cor de 2300K, e pode ser utilizada para testar visualmente amostras de cor para avaliação de metamerismo. Simula a luz do horizonte ao amanhecer e no por do sol.

    Iluminante TL85: Representação matemática de uma luz fluorescente comercial de banda estreita usada na Europa, cuja temperatura de cor é 5000K. Utilizada para testes visuais e em escritórios na Europa.

  • ColorCatch 3

    A Coralis está lançando na ABRAFATI o mais avançado método de simulação de cores digitais para iPad e iPhone. Chama-se ColorCatch 3. Este inovador método, transfere a cor de qualquer objeto para a parede da sua casa, ou da sua roupa. A simulação de cor pode ser visualizada diretamente na tela do iPad ou iPhone em segundos. se ainda você estiver conectado à internet, vá dentro do aplicativo de contatos, clique sobre o endereço da pessoa cuja casa você quer pintar, e pronto. O Google Maps permite que você veja a foto da casa do seu cliente e simule a pintura sem a necessidade de ir até o local para tirar a foto. Querem mais? o relatório com a simulação pode ser enviado rapidamente por e-mail. Um abraço à todos.

  • Ajuste automático de espessura na formulação de tintas líquidas e pastosas.

    Se você precisa ajustar com precisão a espessura de calibração do seu banco de dados para tintas líquidas e/ou pastosas, em relação à impressão, não há mais a necessidade de reimprimir todas as amostras e desenvolver um novo banco de dados, pois o Novo Ink Formulation 6 da X-Rite faz isso automáticamente por você.
    Um abraço à todos.

  • Indíce de brancura Berger

    Este índice de brancura é apenas calculado e especificado para o Iluminante C e observador padrão 2º. Entretanto, este índice de brancura pode ser utilizado para outros iluminantes, sempre tendo como base o iluminante considerado como primário, isto é, C2º.
    A equação para este índice de brancura é:
    WI=0,333Y + 125.Z/Zo – 125.X/Xo, onde X,Y e Z, são valores tristímulus dao cor. Xo, Yo e Zo, são os valores tristímulus do iluminante utilizado no process.
    Valores maiores do que 33,33, indicam um branco azulado e os valores menores que 33,33, indicamum branco amarelado. Um abraço à todos.

  • Perguntas sobre Softwares de Formulação de Tintas

    Perguntas:
    1- Para o caso de cores “fortes” imobiliárias qual seria a melhor estratégia para formular: modelo de vários fluxos ou rede neural?
    As cores escuras podem ser formuladas sem nenhum problema com espectrofotômetro de esfera ou 0/45º, e o sistema de formulação ideal para o caso de tintas com alto poder de cobertura será o Kubelka-Munk.
    2- No caso de tintas de impressão, se são aplicadas sobre fundo branco também se pode usar o modelo de Kubelka-Munk, não?
    No caso de tintas de impressão, sempre será melhor desenvolver o banco de dados sobre cartela Leneta, com cor padronizada e sem branqueador ótico. Caso o produto final seja tintas para impressão em papel, o método de constante simples se aplica perfeitamente.
    Caso o produto final seja para Tintas para suportes flexíveis, o método multi-fluxo é mais indicado, pois permite fornecer ao sistema a opacidade das tintas em diversas concentrações, permitindo que o software de formulação calcule a fórmula em uma opacidade previamente especificada. Por exemplo: embalagens onde a tinta altera a cor do produto (pão de forma por exemplo) é necessário que formulação de tinta tenha sempre a mesma opacidade.
    Obrigado por nos ajudar a aumentar a cultura de cor no Brasil
    Um abraço à todos