Os índices de tonalidade de branco, podem ser medidos por meio do conhecido TINT INDEX, que quantificam a variação do branco na dimensão vermelho-verde e descrevem a quantidade de tonalidade esverdeada ou avermelhada em produtos que estão próximos do branco perfeito. Os valores de tonalidade negativos indicam uma tonalidade de branco avermelhada (a * ligeiramente positivo), enquanto os valores de tonalidade positivos indicam uma tonalidade de branco esverdeada (a * ligeiramente negativo). Os índices de tonalidade de branco (Tint Index) são altamente sensíveis à mudança de cor e facilitam a classificação dos lotes de branco, com variações muito pequenas de lote para lote.
Author: pgargalaca
Temperatura de cor nas fontes luminosas (CCT)
Por que muitas fontes luminosas com a mesma temperatura de cor (CCT), aparentam ser diferentes e ainda tornam os objetos diferentes? A resposta está não apenas na diferença eventual de temperatura de cor que “muitos” dizem possuir. Alguns “especialistas”, creditam esta diferença à tolerância que muitas vezes é permitida de +- 200K, ou seja, uma fonte luminosa de 5000K, pode apresentar 4800K ou 5200K, e portanto, uma diferença de 400K entre o mínimo e o máximo, pode apresentar tal variação. Sem dúvida, pode sim, porém, este não é o princial ponto impactante na aparência da fonte luminosa, ou dos objetos observados por esta fonte, uma vez que para a definição da temperatura de cor, uma fonte luminosa pode possuir diferentes coordenadas de cromaticidade do sistema CIE 1932
As linhas que definem a temperatura de cor da fontes luminosas segundo PLANCK (Ver figura acima) , podem apresentar variações de coordenadas de cromaticidade que tornam a aparência das fontes esverdeadas ou avermelhadas. Portanto, as normas internacionais de inspeção de cor visual, devem ser observadas, como é o caso da norma ISO 3664:2009, que define claramente as coordenadas de cromaticidade corretas para uma temperatura de cor de 5000K, o que então, dentre outras características, definem o que chamamos de iluminante D50 como padrão, e suas respectivas simulações em fontes luminosas D50 em LED, tecnologia por fluorescência, entre outras. Um abraço à todos.
Leia chapas de impressão offset com o Espectrofotômetro eXact
O eXact é um espectrodensitômetro versátil para qualquer sala de impressão. Ele pode ser usado para medir chapas positivas e negativas de offset, permitindo linearizar o seu CTP, possibilitando adicionar curvas de calibração a partir do sistema linarizado. Esta é uma condição fundamental para garantir as calibrações para o processo G7 da Idealliance, ou até mesmo para obter uma condição de norma ISO 12647. Os leitores de chapa convencionais normalmente usam tecnologia baseada em câmeras para medir estruturas de pontos, mas o eXact não. Em vez disso, ele usa luz para determinar a densidade junto com os cálculos de Yule-Nielsen para determinar a área de pontos.
Um abraço à todos
Comparativo da Durabilidade dos i1 PRO’s
Iluminação padronizada na Indústria de embalagens
Muitas foram as vezes em que a iluminação adequada resolveu problemas de cor em empresas espalhadas pelo mundo. Até pouco tempo atrás, a preocupação com este quesito, era mínima, porém após a consolidação da norma ISO 3664, a indústria gráfica passou a ter esse tipo de preocupação.
Vamos então neste artigo, descrever algumas características essenciais para uma iluminação adequada.
Inicialmente devemos conhecer a fonte luminosa que vamos utilizar para nosso ambiente de trabalho e para analisar visualmente nossos originais. Toda fonte luminosa, possui cor, e, portanto devemos conhecê-la por meio do uso de um espectroradiômetro, que mede a curva de emissão espectral dos iluminantes.
Esta curva é extremamente importante, pois caracteriza qual é a principal cor emitida pelo iluminante, bem como sua riqueza espectral. Por exemplo, o iluminante incandescente, apresenta riqueza espectral na região de 630 a 700 Nanômetros, e isto equivale a uma emissão de comprimentos de onda amarelos e vermelhos. Por esse motivo então este iluminante é amarelado e avermelhado. Para a luz do dia das 12 horas, a característica é de riqueza espectral na região de 400 a 480 nanômetros (região do Azul) o que caracteriza uma iluminação mais azulada. Para o Iluminante F2, também conhecido como fluorescente branca fria, a riqueza espectral se dá na região do verde, i.e., entre 520 e 580 nanômetros.
A curva do iluminante padronizado pela ISO, isto é, o iluminante D50, possui uma proporcionalidade entre azul violeta, verde e vermelho, de tal maneira que todo e qualquer impresso ou prova analisados sob este iluminante, será observado sem nenhuma tendência de cor.
Para se avaliar estes iluminantes no mercado, criou-se o Índice de Reprodução de Cor, também conhecido como CRI ou IRC dos iluminantes.
Em pouquíssimas palavras este índice quantifica qual é o grau de proporcionalidade de emissão espectral entre os principais componentes da luz branca (Azul Violeta, Verde e vermelho).
A preocupação com a fonte luminosa, é somente o início do processo de padronização do ambiente de trabalho, o segundo item a ser considerado, deverá ser as cores dos objetos presentes no ambiente. Sabendo-se que todo objeto reflete luz, e esta luz tem cor, podemos fazer uma associação com a iluminação. Para que a luz refletida pelos objetos permaneça neutra, a cor dos objetos deverá também ser neutra. Para isso, a norma ISO específica que a cor das paredes do ambiente de trabalho deverá ser cinza neutro. A preocupação com a cor dos objetos, não deve ser apenas nas paredes do ambiente, e sim até mesmo na cor das roupas e bancadas de trabalho.
Como o brilho faz parte integrante do fenômeno da cor, todas as superfícies do ambiente de trabalho deverão ser foscas para não haver nenhuma interferência neste sentido.
O posicionamento dos iluminantes no ambiente de trabalho, deverá ser outra preocupação para os profissionais especializados em cor, pois poderá causar um efeito conhecido como efeito “Glare”. Este efeito caracteriza-se quando ocorre a formação de um brilho excessivo na superfície do material analisado, impedindo com que o observador veja as cores do objeto analisado corretamente. Para evitar problemas com o “Glare”, os especialistas em iluminação criaram duas formas de iluminar um ambiente. Uma delas com luminárias conhecidas como simétricas e outra com luminárias assimétricas. As primeiras iluminam diretamente os objetos e fazem uma difusão dos raios luminosos com superfícies defletoras e filtros difusores.O segundo tipo de iluminação, caracteriza-se pelo posicionamento dos iluminantes em ângulo maior que 30º em relação ao objeto, para que o observador não sofra interferência do “glare”.
Para a análise de cor em monitores, é recomendado o uso de iluminação indireta, para não haver interferência da iluminação ambiente com a iluminação emitida pelo monitor.
O padrão de cor para pintura de ambientes, bem como o seu brilho, poderão ser obtidas diretamente no site da Coralis – Líder em Soluções para Gerenciamento de Cores – HYPERLINK “http://www.coralis.com.br” www.coralis.com.br.
Qualquer dúvida, nossa equipe técnica estará totalmente à sua disposição. Um abraço à todos
Tabela de conversão de Densidade para % de ponto/opacidade
Faça o Download do poster de tolerâncias para os seus estudos
Coralis EFI Digital Experience Center
Qual carga devo utilizar no meu Quick Peek?
Muitas pessoas me perguntam a carga correta para utilizar no Quick Peek.
Segue abaixo a indicação:
Um abraço à todos.
CARGA | MÍNIMA | NORMAL | MÁXIMA |
PAPEIS REVESTIDOS | 1P | 1G | 2P |
PAPEIS NAO REVESTIDOS | 1G | 2P | 2G |
P = FURO PEQUENO G = FURO GRANDE |
Influência do branqueador ótico na cor de tintas de impressão
O branqueador ótico afeta principalmente as cores mais claras e transparentes, deixando as cores com ângulo tonal de primeiro e segundo quadrante com menor saturação (mais sujas)
Quando não considerado no balanceamento de cinza nas mínimas, o branqueador ótico afeta também sobremaneira esta área, levando os cinzas ao esverdeamento ou azulamento.
É importante ressaltar que o BO, pode e deve ser considerado no momento da preparação dos arquivos (CMYK) ou preparação das tintas.
Para a determinação do nível de influência do branqueador, normalmente utiliza-se espectros com alta riqueza de UV na fonte luminosa e a leitura com e sem filtro UV. A diferença percentual no comprimento de onda de 457nm é proporcional ao impacto que terá na cor.
Um abraço à todos.