Leia chapas de impressão offset com o Espectrofotômetro eXact

O eXact é um espectrodensitômetro versátil para qualquer sala de impressão. Ele pode ser usado para medir chapas positivas e negativas de offset, permitindo linearizar o seu CTP, possibilitando adicionar curvas de calibração a partir do sistema linarizado. Esta é uma condição fundamental para garantir as calibrações para o processo G7 da Idealliance, ou até mesmo para obter uma condição de norma ISO 12647. Os leitores de chapa convencionais normalmente usam tecnologia baseada em câmeras para medir estruturas de pontos, mas o eXact não. Em vez disso, ele usa luz para determinar a densidade junto com os cálculos de Yule-Nielsen para determinar a área de pontos.

Um abraço à todos

Comparativo da Durabilidade dos i1 PRO’s

O i1 PRO possui hoje 03 versões no mercado, porém as versões PRO1 e PRO2, já estão descontinuadas para venda.
Vamos lá.
O i1 PRO 1 possui apenas uma lâmpada halógena, que tem a durabilidade de 500 mil disparos em média. Esse modelo mede apenas com a função M0 e se tiver filtro UV, Mede como se fosse o M2.
O 1! PRO 2, possui duas lâmpadas, uma halógena, que tem a mesma durabilidade do modelo anterior, e uma lâmpada LED D50 para a função de medição M1. Essa lâmpada de LED, tem durabilidade estimada
em 2 milhões de disparos, porém até hoje não temos nenhum histórico de queima da lâmpada LED do i1 PRO2, apenas da Halógena.
O i1 PRO 3 possui somente lâmpada de LED com a mesma durabilidade do anterior (PRO2) porém permite a medição de M0, M1 e M2 em uma única leitura.
Como o maior problema dos i1 é a lâmpada, o modelo PRO3 tem com certeza a maior durabilidade dos seus antecessores, porém, claro, o cuidado do usuário sempre é um aliado muito grande na durabilidade
dos instrumentos de medição.
Espero ter ajudado. Um abraço a todos e um excelente 2021.

Iluminação padronizada na Indústria de embalagens

Foto D50 Coralis

Muitas foram as vezes em que a iluminação adequada resolveu problemas de cor em empresas espalhadas pelo mundo. Até pouco tempo atrás, a preocupação com este quesito, era mínima, porém após a consolidação da norma ISO 3664, a indústria gráfica passou a ter esse tipo de preocupação.

Vamos então neste artigo, descrever algumas características essenciais para uma iluminação adequada.

Inicialmente devemos conhecer a fonte luminosa que vamos utilizar para nosso ambiente de trabalho e para analisar visualmente nossos originais. Toda fonte luminosa, possui cor, e, portanto devemos conhecê-la por meio do uso de um espectroradiômetro, que mede a curva de emissão espectral dos iluminantes.

Esta curva é extremamente importante, pois caracteriza qual é a principal cor emitida pelo iluminante, bem como sua riqueza espectral. Por exemplo, o iluminante incandescente, apresenta riqueza espectral na região de 630 a 700 Nanômetros, e isto equivale a uma emissão de comprimentos de onda amarelos e vermelhos. Por esse motivo então este iluminante é amarelado e avermelhado. Para a luz do dia das 12 horas, a característica é de riqueza espectral na região de 400 a 480 nanômetros (região do Azul) o que caracteriza uma iluminação mais azulada. Para o Iluminante F2, também conhecido como fluorescente branca fria, a riqueza espectral se dá na região do verde, i.e., entre 520 e 580 nanômetros.

A curva do iluminante padronizado pela ISO, isto é, o iluminante D50, possui uma proporcionalidade entre azul violeta, verde e vermelho, de tal maneira que todo e qualquer impresso ou prova analisados sob este iluminante, será observado sem nenhuma tendência de cor.

Para se avaliar estes iluminantes no mercado, criou-se o Índice de Reprodução de Cor, também conhecido como CRI ou IRC dos iluminantes.

Em pouquíssimas palavras este índice quantifica qual é o grau de proporcionalidade de emissão espectral entre os principais componentes da luz branca (Azul Violeta, Verde e vermelho).

A preocupação com a fonte luminosa, é somente o início do processo de padronização do ambiente de trabalho, o segundo item a ser considerado, deverá ser as cores dos objetos presentes no ambiente. Sabendo-se que todo objeto reflete luz, e esta luz tem cor, podemos fazer uma associação com a iluminação. Para que a luz refletida pelos objetos permaneça neutra, a cor dos objetos deverá também ser neutra. Para isso, a norma ISO específica que a cor das paredes do ambiente de trabalho deverá ser cinza neutro. A preocupação com a cor dos objetos, não deve ser apenas nas paredes do ambiente, e sim até mesmo na cor das roupas e bancadas de trabalho.

Como o brilho faz parte integrante do fenômeno da cor, todas as superfícies do ambiente de trabalho deverão ser foscas para não haver nenhuma interferência neste sentido.

O posicionamento dos iluminantes no ambiente de trabalho, deverá ser outra preocupação para os profissionais especializados em cor, pois poderá causar um efeito conhecido como efeito “Glare”. Este efeito caracteriza-se quando ocorre a formação de um brilho excessivo na superfície do material analisado, impedindo com que o observador veja as cores do objeto analisado corretamente. Para evitar problemas com o “Glare”, os especialistas em iluminação criaram duas formas de iluminar um ambiente. Uma delas com luminárias conhecidas como simétricas e outra com luminárias assimétricas. As primeiras iluminam diretamente os objetos e fazem uma difusão dos raios luminosos com superfícies defletoras e filtros difusores.O segundo tipo de iluminação, caracteriza-se pelo posicionamento dos iluminantes em ângulo maior que 30º em relação ao objeto, para que o observador não sofra interferência do “glare”.

Para a análise de cor em monitores, é recomendado o uso de iluminação indireta, para não haver interferência da iluminação ambiente com a iluminação emitida pelo monitor.

O padrão de cor para pintura de ambientes, bem como o seu brilho, poderão ser obtidas diretamente no site da Coralis – Líder em Soluções para Gerenciamento de Cores –  HYPERLINK “http://www.coralis.com.br” www.coralis.com.br.

Qualquer dúvida, nossa equipe técnica estará totalmente à sua disposição. Um abraço à todos

Gerenciamento de cores na sublimação

Muitos são os questionamentos à respeito da medição da cor em tecidos para sublimação. Para gerenciar a cor de uma imagem com meios tons, podemos  e devemos fazer os perfis de cor de cada substrato, porém, quando necessitamos mais saturação de cor para gerar cores mais intensas, se faz necessário a utilização de outras tecnologias para melhorar a captura das cores.

Quando se trata de diferentes acabamentos, diferentes brilhos, o melhor instrumento a ser utilizado é o instrumento de esfera de integração, que permite a utilização da componente especular incluída para diminuir a diferença entre superfícies com e sem brilho, por exemplo. Desta maneira, estamos medindo somente a cor, com interferência muito menor do acabamento do tecido.

Um abraço e obrigado à todos.

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Densidade Espectral

Quando necessitamos controlar a cobertura de tintas de impressão em cores especiais, é necessário que façamos a medição da densidade espectral, ou seja, a densidade em um comprimento de onda especifico. Este comprimento de onda para fazer a medição da densidade espectral, é definido pela curva de densidade espectral, que é exatamente o inverso da curva de reflectância espectral. Portanto o comprimento de onda que deve ser utilizado para esta medição é onde a curva de reflectância possui o menor valor de reflectância, que por consequência, dará o maior valor de densidade, que ora chamamos de densidade espectral. Um abraço à todos.

CURVA DE DENSIDADE ESPECTRAL Pantone 485C

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CURVA DE REFLECTÂNCIA ESPECTRAL Pantone 485C

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Chroma 50 Vs GTI Graphiclite

Fizemos uma comparação rápida entre uma lâmpada Chroma 50 e uma lâmpada GTI Graphiclite D50 e o resultado foi o seguinte:

CRI ra Chroma 50 – 91
Temperatura de cor Chroma 50 4534 K

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CRi ra Graphiclite D50 – 95
Temperatura de cor Graphiclite D50 – 5033

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GTI Graphiclite D50 (em cima)

Chroma 50 (em baixo)

 

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Em resumo, você deve considerar que mesmo a Chroma 50 tendo CRI acima de 90, ela não atinge as especificações de temperatura de cor da norma ISO 3664, e portanto seria reprovada em uma eventual auditoria ou avaliação de fornecedores.
Muito obrigado e um abraço à todos

Status na medição densitométrica

Sempre me perguntam a diferença entre os “Status” de medição densitométrica, e por isso decidi fazer um post no meu blog sobre isso.

Vejam abaixo uma comparação entre os Status de medição presentes nos densitômetros:

Status T / ANSI T: Fitro de banda larga para densitômetros de reflexão. Utilizado principalmente nos Estados Unidos e América Latina.

Status E / DIN: Filtros de banda larga para densitIometros de reflexão, usado principalmente na Europa. A Principal diferença para o Status T,  é que os valores de amarelo são maiores

Status A / ANSI A: Filtro de banda larga utilizados para densitômetros de reflexão e transmissão. Utilizados principalmente na indústria fotográfica. (Não se usa mais)
Status M: Filtro de banda larga para densitômetros de transmissão, usado somente na indústria fotográfica na medição de negativos fotográficos (não se usa mais)

Status I / SPI, DIN NB: Filtros de banda estreita para densitômetros. Raramente utilizados.

Status G: “Tradicionalmente utilizado pelos densitômetros para indústria gráfica da X-Rite”, foi usado inicialmente nos densitômetros da série 400 da X-Rite.

Hoje, para que haja uma diferença menor entre os valores densitométricos antigos, medidos com filtros de vidro ou gelatina, para os valores densitométricos atuais,  medidos com tecnologia espectral, a X-Rite, faz com que os espectrodensitômetros meçam no Status de correspondência, A(x), T(x), E(x), etc.

HIFI: Status E permite a medição de CMYK e filtros adicionais para Vermelho, Laranja e verde.

Hoje para a medição densitométrica de cores especiais, podemos utilizar a densidade espectral, obtida a partir da curva de reflectância espectral.

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Um abraço à todos,