Comparativo da Durabilidade dos i1 PRO’s

O i1 PRO possui hoje 03 versões no mercado, porém as versões PRO1 e PRO2, já estão descontinuadas para venda.
Vamos lá.
O i1 PRO 1 possui apenas uma lâmpada halógena, que tem a durabilidade de 500 mil disparos em média. Esse modelo mede apenas com a função M0 e se tiver filtro UV, Mede como se fosse o M2.
O 1! PRO 2, possui duas lâmpadas, uma halógena, que tem a mesma durabilidade do modelo anterior, e uma lâmpada LED D50 para a função de medição M1. Essa lâmpada de LED, tem durabilidade estimada
em 2 milhões de disparos, porém até hoje não temos nenhum histórico de queima da lâmpada LED do i1 PRO2, apenas da Halógena.
O i1 PRO 3 possui somente lâmpada de LED com a mesma durabilidade do anterior (PRO2) porém permite a medição de M0, M1 e M2 em uma única leitura.
Como o maior problema dos i1 é a lâmpada, o modelo PRO3 tem com certeza a maior durabilidade dos seus antecessores, porém, claro, o cuidado do usuário sempre é um aliado muito grande na durabilidade
dos instrumentos de medição.
Espero ter ajudado. Um abraço a todos e um excelente 2021.

Influência do branqueador ótico na cor de tintas de impressão

O branqueador ótico afeta principalmente as cores mais claras e transparentes, deixando  as cores com ângulo tonal de primeiro e segundo quadrante com menor saturação (mais sujas)
Quando não considerado no balanceamento de cinza nas mínimas, o branqueador ótico afeta também sobremaneira esta área, levando os cinzas ao esverdeamento ou azulamento.
É importante ressaltar que o BO, pode e deve ser considerado no momento da preparação dos arquivos (CMYK) ou preparação das tintas.

Para a determinação do nível de influência do branqueador, normalmente utiliza-se espectros com alta riqueza de UV na fonte luminosa e a leitura com e sem filtro UV.  A diferença percentual no comprimento de onda de 457nm é proporcional ao impacto que terá na cor.
Um abraço à todos.

Gerenciamento de cores na sublimação

Muitos são os questionamentos à respeito da medição da cor em tecidos para sublimação. Para gerenciar a cor de uma imagem com meios tons, podemos  e devemos fazer os perfis de cor de cada substrato, porém, quando necessitamos mais saturação de cor para gerar cores mais intensas, se faz necessário a utilização de outras tecnologias para melhorar a captura das cores.

Quando se trata de diferentes acabamentos, diferentes brilhos, o melhor instrumento a ser utilizado é o instrumento de esfera de integração, que permite a utilização da componente especular incluída para diminuir a diferença entre superfícies com e sem brilho, por exemplo. Desta maneira, estamos medindo somente a cor, com interferência muito menor do acabamento do tecido.

Um abraço e obrigado à todos.

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Densidade Espectral

Quando necessitamos controlar a cobertura de tintas de impressão em cores especiais, é necessário que façamos a medição da densidade espectral, ou seja, a densidade em um comprimento de onda especifico. Este comprimento de onda para fazer a medição da densidade espectral, é definido pela curva de densidade espectral, que é exatamente o inverso da curva de reflectância espectral. Portanto o comprimento de onda que deve ser utilizado para esta medição é onde a curva de reflectância possui o menor valor de reflectância, que por consequência, dará o maior valor de densidade, que ora chamamos de densidade espectral. Um abraço à todos.

CURVA DE DENSIDADE ESPECTRAL Pantone 485C

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CURVA DE REFLECTÂNCIA ESPECTRAL Pantone 485C

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Chroma 50 Vs GTI Graphiclite

Fizemos uma comparação rápida entre uma lâmpada Chroma 50 e uma lâmpada GTI Graphiclite D50 e o resultado foi o seguinte:

CRI ra Chroma 50 – 91
Temperatura de cor Chroma 50 4534 K

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CRi ra Graphiclite D50 – 95
Temperatura de cor Graphiclite D50 – 5033

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GTI Graphiclite D50 (em cima)

Chroma 50 (em baixo)

 

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Em resumo, você deve considerar que mesmo a Chroma 50 tendo CRI acima de 90, ela não atinge as especificações de temperatura de cor da norma ISO 3664, e portanto seria reprovada em uma eventual auditoria ou avaliação de fornecedores.
Muito obrigado e um abraço à todos

Status na medição densitométrica

Sempre me perguntam a diferença entre os “Status” de medição densitométrica, e por isso decidi fazer um post no meu blog sobre isso.

Vejam abaixo uma comparação entre os Status de medição presentes nos densitômetros:

Status T / ANSI T: Fitro de banda larga para densitômetros de reflexão. Utilizado principalmente nos Estados Unidos e América Latina.

Status E / DIN: Filtros de banda larga para densitIometros de reflexão, usado principalmente na Europa. A Principal diferença para o Status T,  é que os valores de amarelo são maiores

Status A / ANSI A: Filtro de banda larga utilizados para densitômetros de reflexão e transmissão. Utilizados principalmente na indústria fotográfica. (Não se usa mais)
Status M: Filtro de banda larga para densitômetros de transmissão, usado somente na indústria fotográfica na medição de negativos fotográficos (não se usa mais)

Status I / SPI, DIN NB: Filtros de banda estreita para densitômetros. Raramente utilizados.

Status G: “Tradicionalmente utilizado pelos densitômetros para indústria gráfica da X-Rite”, foi usado inicialmente nos densitômetros da série 400 da X-Rite.

Hoje, para que haja uma diferença menor entre os valores densitométricos antigos, medidos com filtros de vidro ou gelatina, para os valores densitométricos atuais,  medidos com tecnologia espectral, a X-Rite, faz com que os espectrodensitômetros meçam no Status de correspondência, A(x), T(x), E(x), etc.

HIFI: Status E permite a medição de CMYK e filtros adicionais para Vermelho, Laranja e verde.

Hoje para a medição densitométrica de cores especiais, podemos utilizar a densidade espectral, obtida a partir da curva de reflectância espectral.

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Um abraço à todos,

 

Metameria de fontes Luminosas

Para calcular o metamerismo de fontes luminosas a CIE possui uma metodologia especificada na norma ISO 23603, onde permite calcular a diferença entre as curvas de emissão espectral de uma fonte luminosa quando comparada com o seu respectivo padrão CIE. Normalmente este Índice de Metamerismo (MI) serve para diferenciar a qualidade das fontes luminosas. Um abraço à todos.

Perfil de Cores em 3D ou Perfil de Cor e Aparência…

Pois é, o futuro sempre nos surpreende…Imaginem agora um perfil de periféricos que não apenas especifique as cores ou a gama de cores que este periférico consegue reproduzir, mas também especifique forma, textura, e até o brilho que este periférico consegue reproduzir. Estamos entrando na era da impressão 3D, e os perfis de cor, chamos ainda de ICC, não mais serão suficientes. Novo mundo vem por aí na era do “gerenciamendo de cores”, e porque não dizer a partir de agora: Gerenciamento de Cor e Aparência na impressão digital…

Como aumentar o gamut da impressão?

Algumas pessoas sempre me perguntam como devemos fazer para aumentar o gamut da impressão. A resposta é relacionada diretamente ao processo de impressão. Uma das maneiras mais conhecidas para aumentar o gamut da impressão, é aumentar as densidades da cores primarias, certo? Nem sempre isso pode ser feito, pois a limitação está na curva de reprodução de pontos, uma vez que o processo depende disso. Por exemplo; como o amarelo é a cor mais transparente, é a primeira cor a apresentar problemas de perda de contraste na reprodução, e portanto temos que parar o aumento da densidade. Para não comprometer o resultado de balanceamento cromático da cores secundárias, temos que limitar o cyan e o magenta, em função do amarelo. Portato, dizemos que o amarelo é a cor que limita o aumento do gamut de impressão. Um abraço à todos.