Novo X-Rite PrintCheck e PressOptimizer

A X-Rite acaba de lançar os novos aplicativos que podem certificar a impressão e as provas digitais utilizando o EyeOne, série 500, Intellitrax ou EasyTrax. Fica muito fácil agora saber se a impressão está ou não de acordo com a norma ISO 12647. Para àqueles que querem baixar o software em demonstração, acesse o link abaixo:
http://www.xrite.com/product_overview.aspx?ID=1349&Action=Support
Caso tenham alguma dificuladade, podem utilizar o serviço de suporte técnico da Coralis.
Um abraço à todos

Que tolerância devo utilizar?

Qual é a melhor tolerância colorimétrica para a sua aplicação? Esta pergunta tem sido uma das mais comuns nesses 25 anos como consultor em Colorimetria e Gerenciamento de Cores. Na realidade a resposta é uma só. Devemos sempre ter muito bom senso nesta hora, e definir estatísticamente a VARIANÇA do processo e sobretudo na perspectiva de Marketing, nos colocar no lugar do cliente para saber se o que temos feito em termos de cor, é ou não é, aceito pelo cliente. Recentemente em um cliente do ramo automotivo, me deparei com um problema onde dentro da empresa, os profissionais estavam sendo muito mais exigentes do que os próprios consumidores. Neste caso o bom senso, supera a razão, e como sempre, um pouquinho de bom senso não faz mal a ninguém. Um abraço à todos.

Amarelo, a cor problema na indústria gráfica

Exatamente isso que você esta lendo. O amarelo por ser a cor mais transparente, se torna mais difícil de ser controlada e ainda impede que o magenta e o cyan possam ser trabalhados com coberturas mais altas (densidade), pois o amarelo sempre é a primeira cor que perde contraste de impressão. A limitação do cyan e do magenta se dá em função da necessidade de manutenção do balanceamento cromático e dos valores de trapping ideais para a impressão. Um abraço à todos.

Fluxo Luminoso de Lâmpadas Incandescentes

Para fazermos testes de sensibilidade visual humana para cores, devemos considerar o fluxo luminoso que chega até os nossos olhos.
Para fazermos este cálculo, devemos considerar que em média uma lâmpada incandescente, por exemplo, emite 15 lumens/watt.
Uma lâmpada com 100 Watts, emite cerca de 1500 Lumens.
A intensidade luminosa máxima suportada pelo olho humano considera o tamanho médio de uma pupila com cerca de 15 mm.
Portanto em qualquer teste visual de sensibilidade para cores, nunca podemos extrapolar a quantidade máxima de lumens suportado pela retina, que é de 1500 lumens. Quando estamos lendo um livro ao sol, cujo papel utilizado apresenta branqueador ótico, facilmente atingimos valores maiores que 1500 lumens e portanto estamos agredindo os nossos olhos causando lesões irreversíveis na retina.
Um abraço à todos.

Origem do Termo Metamerismo

Originalmente o termo metamerismo foi proposto pelo químico alemão Wilhelm Ostwald para explicar o fenômeno natural que ocorre com estruturas moleculares chamado “isomerismo”.
Por exemplo, um composto orgânico muito conhecido por nós, o Etanol possui a formula molecular CH3CH2OH e o seu isômero, o Dimetil Eter possui a fórmula molecular (CH3)2O.
Se contarmos o número de Carbonos (C), Hidrogênios (H) e Oxigênios, veremos que a quantidade é exatamente a mesma. A maior diferença se dará nas formulas estruturais que provoca o isomerismo entre eles.
Fazendo analogia com a Colorimetria, os átomos de Carbono, Oxigênio e Hidrogênio, correspondem aos valores tristímulus X, Y e Z, e a presença do número de átomos nas fórmulas moleculares representam as proporções entre X, Y e Z. Desta maneira o termo metamerismo foi utilizado, porque uma mesma “quantidade de X,Y e Z, pode representar diferentes fórmulas estruturais, proporcionando reflectâncias de luz diferentes, causadoras do fenômeno. Um abraço à todos.