Por que muitas fontes luminosas com a mesma temperatura de cor (CCT), aparentam ser diferentes e ainda tornam os objetos diferentes? A resposta está não apenas na diferença eventual de temperatura de cor que “muitos” dizem possuir. Alguns “especialistas”, creditam esta diferença à tolerância que muitas vezes é permitida de +- 200K, ou seja, uma fonte luminosa de 5000K, pode apresentar 4800K ou 5200K, e portanto, uma diferença de 400K entre o mínimo e o máximo, pode apresentar tal variação. Sem dúvida, pode sim, porém, este não é o princial ponto impactante na aparência da fonte luminosa, ou dos objetos observados por esta fonte, uma vez que para a definição da temperatura de cor, uma fonte luminosa pode possuir diferentes coordenadas de cromaticidade do sistema CIE 1932
As linhas que definem a temperatura de cor da fontes luminosas segundo PLANCK (Ver figura acima) , podem apresentar variações de coordenadas de cromaticidade que tornam a aparência das fontes esverdeadas ou avermelhadas. Portanto, as normas internacionais de inspeção de cor visual, devem ser observadas, como é o caso da norma ISO 3664:2009, que define claramente as coordenadas de cromaticidade corretas para uma temperatura de cor de 5000K, o que então, dentre outras características, definem o que chamamos de iluminante D50 como padrão, e suas respectivas simulações em fontes luminosas D50 em LED, tecnologia por fluorescência, entre outras. Um abraço à todos.