Gerenciamento de cores na sublimação

Muitos são os questionamentos à respeito da medição da cor em tecidos para sublimação. Para gerenciar a cor de uma imagem com meios tons, podemos  e devemos fazer os perfis de cor de cada substrato, porém, quando necessitamos mais saturação de cor para gerar cores mais intensas, se faz necessário a utilização de outras tecnologias para melhorar a captura das cores.

Quando se trata de diferentes acabamentos, diferentes brilhos, o melhor instrumento a ser utilizado é o instrumento de esfera de integração, que permite a utilização da componente especular incluída para diminuir a diferença entre superfícies com e sem brilho, por exemplo. Desta maneira, estamos medindo somente a cor, com interferência muito menor do acabamento do tecido.

Um abraço e obrigado à todos.

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Densidade Espectral

Quando necessitamos controlar a cobertura de tintas de impressão em cores especiais, é necessário que façamos a medição da densidade espectral, ou seja, a densidade em um comprimento de onda especifico. Este comprimento de onda para fazer a medição da densidade espectral, é definido pela curva de densidade espectral, que é exatamente o inverso da curva de reflectância espectral. Portanto o comprimento de onda que deve ser utilizado para esta medição é onde a curva de reflectância possui o menor valor de reflectância, que por consequência, dará o maior valor de densidade, que ora chamamos de densidade espectral. Um abraço à todos.

CURVA DE DENSIDADE ESPECTRAL Pantone 485C

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CURVA DE REFLECTÂNCIA ESPECTRAL Pantone 485C

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Medição de cor à úmido – Retorno certo sobre o investimento

Um cliente está implantando um sistema de medição de cor nas tintas de impressão serigráfica à úmido, pois os números revelaram que 30% do tempo de produção é gasto com acerto de cor. Com a implantação do sistema de medição à úmido, foi possível reduzir o tempo de acerto em 60%, apenas fazendo o acerto de cor à úmido, sem a necessidade de aplicar e secar a tinta. Esta previsibilidade permite de 4 a 5 horas diárias à mais de produção, sem interrupção para acerto de cor.

Os números em qualquer processo de produção ajudam sobremaneira os gestores à tomada de decisões, mas parece que muitas vezes as pessoas não analisam o retorno sobre o investimento e sim apenas o custo inicial do investimento. Um abraço à todos. IMG_4082

Chroma 50 Vs GTI Graphiclite

Fizemos uma comparação rápida entre uma lâmpada Chroma 50 e uma lâmpada GTI Graphiclite D50 e o resultado foi o seguinte:

CRI ra Chroma 50 – 91
Temperatura de cor Chroma 50 4534 K

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CRi ra Graphiclite D50 – 95
Temperatura de cor Graphiclite D50 – 5033

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GTI Graphiclite D50 (em cima)

Chroma 50 (em baixo)

 

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Em resumo, você deve considerar que mesmo a Chroma 50 tendo CRI acima de 90, ela não atinge as especificações de temperatura de cor da norma ISO 3664, e portanto seria reprovada em uma eventual auditoria ou avaliação de fornecedores.
Muito obrigado e um abraço à todos

Status na medição densitométrica

Sempre me perguntam a diferença entre os “Status” de medição densitométrica, e por isso decidi fazer um post no meu blog sobre isso.

Vejam abaixo uma comparação entre os Status de medição presentes nos densitômetros:

Status T / ANSI T: Fitro de banda larga para densitômetros de reflexão. Utilizado principalmente nos Estados Unidos e América Latina.

Status E / DIN: Filtros de banda larga para densitIometros de reflexão, usado principalmente na Europa. A Principal diferença para o Status T,  é que os valores de amarelo são maiores

Status A / ANSI A: Filtro de banda larga utilizados para densitômetros de reflexão e transmissão. Utilizados principalmente na indústria fotográfica. (Não se usa mais)
Status M: Filtro de banda larga para densitômetros de transmissão, usado somente na indústria fotográfica na medição de negativos fotográficos (não se usa mais)

Status I / SPI, DIN NB: Filtros de banda estreita para densitômetros. Raramente utilizados.

Status G: “Tradicionalmente utilizado pelos densitômetros para indústria gráfica da X-Rite”, foi usado inicialmente nos densitômetros da série 400 da X-Rite.

Hoje, para que haja uma diferença menor entre os valores densitométricos antigos, medidos com filtros de vidro ou gelatina, para os valores densitométricos atuais,  medidos com tecnologia espectral, a X-Rite, faz com que os espectrodensitômetros meçam no Status de correspondência, A(x), T(x), E(x), etc.

HIFI: Status E permite a medição de CMYK e filtros adicionais para Vermelho, Laranja e verde.

Hoje para a medição densitométrica de cores especiais, podemos utilizar a densidade espectral, obtida a partir da curva de reflectância espectral.

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Um abraço à todos,

 

Quando devemos substituir as lâmpadas de uma cabine de inspeção visual para cores?

Este é um pequeno texto, apenas para informar aos profissionais de diversos segmentos de mercado onde a avaliação de cor visual é crítica, quando devemos substituir as lâmpadas padrão nas cabines de luz para análise de cor.

Os fabricantes de lâmpadas padrão recomendam a troca das lâmpadas a cada 2500 horas de uso, mas claro que a lâmpada após este período continua funcionando, porém com um rendimento de cor (IRC), inferior ao mínimo necessário para inspeção de cor, ou seja, após 2500 horas estas lâmpadas não têm mais o rendimento necessário para ver cor.

Como muitas cabines de luz não possuem um contador de horas para lembrar o usuário para trocar as lâmpadas, vou fazer aqui umas contas básicas para esclarecer ainda mais quando devemos trocá-las

Então vamos considerar 3 cenários.como segue:

  1. Cinco dias de trabalho por semana com uma jornada diária de 8 horas com a cabine de luz ligada o dia todo (claro que quase ninguém faz isso), o usuário deverá trocar as lâmpadas a cada 15 meses.
  2. Seis dias de trabalho por semana, com uma jornada de 16 horas por dia e a cabine de luz ligada o tempo todo, resultará em uma necessidade de troca a cada 6 meses.
  3. Baseado em um dia de trabalho de 24 horas, 7 dias por semana, onde a cabine fica ligada o tempo todo, as lâmpadas deverão ser trocadas a cada 3 meses.

Apenas em carátes ilustrativo, o segundo e terceiro exemplos, são muito comuns para as estações de avaliação de cor na saída de máquinas impressoras, onde o impressor precisa de luz confiável para a tomada de decisão.

Outro método que pode ser usado na avaliação das cabines de luz, é por meio do uso do software BABELCOLOR com um espectrofotômetro i1, que podem ser adquiridos na Coralis (www.coralis.com.br)

A reposição de lâmpadas essenciais para o trabalho de inspeção visual de cores, é um custo muito pequeno perto dos problemas ocorridos com devoluções e retrabalhos em vários segmentos de mercado.

Um abraço à todos

IRC da Luz

Quando as cores dos objetos não são vistas como realmente elas são, é porque o Indice de Reprodução de Cor da lâmpada é muito baixo, isto é, a lâmpada possui uma certa deficiência para certas cores. Para que possamos enxergar as cores adequadamente em qualquer segmento de mercado, precisamos comprar lâmpadas com IRC alto, ou seja, acima de 90. Deus é maravilhoso, e no princípio criou Deus os céus e a terra (Genesis 1:1). Então disse Deus, que haja a luz (Genesis 1:3). Essa luz criada por Deus é perfeita, e possui um IRC de 100, o que significa que podemos enxergar bem qualquer cor a qualquer hora do dia. Deus criou a luz perfeita para que possamos desfrutar das cores da natureza também criada por ele.
Caso necessite mais informações, acesse www.coralis.com.br ou www.pedrogargalaca.com.br.
Um abraço à todoscoralis_Testchart_adobeRGB

Metameria de fontes Luminosas

Para calcular o metamerismo de fontes luminosas a CIE possui uma metodologia especificada na norma ISO 23603, onde permite calcular a diferença entre as curvas de emissão espectral de uma fonte luminosa quando comparada com o seu respectivo padrão CIE. Normalmente este Índice de Metamerismo (MI) serve para diferenciar a qualidade das fontes luminosas. Um abraço à todos.

Perfil de Cores em 3D ou Perfil de Cor e Aparência…

Pois é, o futuro sempre nos surpreende…Imaginem agora um perfil de periféricos que não apenas especifique as cores ou a gama de cores que este periférico consegue reproduzir, mas também especifique forma, textura, e até o brilho que este periférico consegue reproduzir. Estamos entrando na era da impressão 3D, e os perfis de cor, chamos ainda de ICC, não mais serão suficientes. Novo mundo vem por aí na era do “gerenciamendo de cores”, e porque não dizer a partir de agora: Gerenciamento de Cor e Aparência na impressão digital…